quarta-feira, 8 de julho de 2009

Homem preso após rondar casa de menino violentado


Flávio Alves, 37 anos, foi preso hoje, por suspeita de ter abusado sexualmente de um garoto de 7 anos.

O menino foi violentado e espancado no dia 07 de abril, em uma construção abandonada na Avenida Noroeste, perto do colégio Maria Constança de Barros, quando voltava para casa após as aulas.

No sábado, a mãe do menino viu Alves rondar a casa da família, assim como fez antes do crime.

De acordo com a Polícia Civil, no dia em que Alves foi visto nas imediações da residência, tinha arranhões no rosto e ferimentos. A mulher desconfiou dele e tirou fotos com o telefone celular.

A mãe da criança não sabia como passar as fotos para o computador e procurou um primo. Quando eles faziam a transferência das imagens, o menino viu e reconheceu Alves.

A mãe procurou ontem a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e mostrou as fotos de Alves, que foi preso em casa, na Vila Sobrinho. As investigações indicavam Alves morava na Avenida Noroeste e depois do crime mudou-se para a Vila Sobrinho.

De acordo com a delegada titular da Depca, Regina Márcia Rodrigues Mota, não resta dúvida de que Alves é o autor do atentado violento ao pudor. Ela explica que mostrou ao menino fotos de vários homens com características semelhantes às de Alves e a criança foi “categórica” no reconhecimento.

Alves foi indiciado pelo crime e a delegada já pediu a prisão preventiva do suspeito. Ela acredita que até amanhã tenha resposta do pedido feito ao poder judiciário.

Flávio Alves nega qualquer participação no crime e afirma acreditar que tenha sido “confundido”. Alves morava sozinho e não tem filhos.

Ele conta que o único filho que teve morreu aos dois meses de vida, há anos. “Jamais faria isso com uma criança”, alega.

Perfil - As investigações revelam que Alves já havia prestado serviços para um familiar do menino. Nesta época, ele conheceu o garoto. “É este o perfil, ele se aproxima da família e tenta conquistar a confiança da criança”, pontua a delegada.

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