segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Prefeito pede que juiz leve em conta “carga excessiva” de transferência de presos


O prefeito Nelson Trad Filho e o vice-prefeito Edil Albuquerque, acompanhados pela comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se reuniram nesta tarde com o juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande. O contato com o magistrado foi uma das medidas definidas ainda nesta segunda-feira por Nelsinho e Edil com , representantes da Assembléia Legislativa, da Câmara Municipal, da bancada federal, do Ministério Público, da OAB, igreja católica e evangélica e de diversas entidades da sociedade civil organizada. A mobilização busca reverter política de “prisionização” da Capital de Mato Grosso do Sul, que no último sábado recebeu 15 novos traficantes de alta periculosidade.

Em audiência com o juiz federal, Nelsinho, Edil e os advogados Odilon de Oliveira, Layson Palermo e Gustavo Giachini, pediram que o magistrado leve em conta, em sua decisão sobre a permanência ou não dos traficantes, a pesada carga social que isso significa para a cidade. O advogado Layrson Palermo, da OAB, ressaltou também que em outros momentos de transferências para o Presídio Federal foi observada a vinda de outras pessoas para Campo Grande, de certa forma acompanhando os presos.

Também participaram da reunião o secretário municipal de Governo, Rodrigo de Paula Aquino, o procurador-geral do município, Ernesto Borges, e o deputado federal Antonio Cruz, representando a bancada federal. Na quarta-feira, o prefeito solicita ainda uma audiência ao Ministério da Justiça e a autoridades do sistema penitenciário federal, com o objetivo de reverter a situação.

Ainda hoje, Nelsinho divulgou uma nota de repúdio, que será reproduzida amanhã na imprensa. Atualmente, a Penitenciária Federal de Campo Grande abriga cerca de 150 presos de alta periculosidade provenientes de outros estados.



Fonte/Autor: Fernanda Brigatti

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